Reflexões para crescer no amor a Deus, no amor aos irmãos e fortalecer-se na fé cristã.Viver, em suma!
domingo, 30 de dezembro de 2012
PRÓSPERO FUTURO
Costuma acontecer. Você está trabalhando no computador e, repentinamente, tudo para. O teclado trava. A imagem some e você, perdido e apreensivo, vai apertando uma e outra tecla, até se dar conta que, ao invés de solucionar, você provavelmente estará causando maiores estragos em sua maquina. Resignado, solicita a visita do técnico, já se preparando para o pior. O profissional, com seu olhar ‘clínico’ e sua experiência, diagnostica rápido o defeito ou a falha e mais rapidamente encaminha a solução. O segredo? Ele conhece o assunto. E quem entende enxerga as causas e conhece meios fáceis de resolução. O que inicialmente representa um complicado desafio, sob a orientação de um técnico habilidoso se apresenta algo de solução relativamente fácil. Esta situação, tão corriqueira, serve como alegoria perfeita para o cotidiano da nossa existência.
É saudável hábito, ao se aproximar o fim do ano, as pessoas realizarem balanços e projeções. Ao analisar com objetividade o passado, se consegue esmiuçar as razões de avanços e as causas de falhas. Ao projetar o futuro, no entanto, é normal olhar com apreensão. São tantos os fatores contingentes, são tantas as situações imprevisíveis e, objetivamente falando, são tão variados os iminentes indícios negativos que, o sujeito fica, justificadamente, apreensivo. O futuro é sempre um enigma, evidente. Particular motivo de apreensão é o estágio atual de relacionamentos entre as pessoas. Observa-se um aumento de interior agitação, tornando as pessoas impacientes e obsessivamente exigentes. A insistente pressão por soluções rápidas e resultados eficazes está gerando uma difusa insatisfação com o rendimento alheio, tornando ríspidos os diálogos e tensos os relacionamentos. Como tudo é para ontem, não se suportam prazos nem se compreendem limitações e nem se desculpam falhas. O outro é, frequentemente, visto como decepção, incapaz de corresponder às expectativas nele depositadas. Indicativo presumível deste crescente desapontamento com a atuação do outro é o assustador aumento no número de casamentos desfeitos. Quem lida com o assunto constata que muitos casais não sabem lidar adequadamente com as falhas inerentes ao relacionamento humano, causadas, na maioria das vezes pelas contingências humanas. São dificuldades reais, inegavelmente, mas não tão intransponíveis como a priori pareçam. Convívio constante costume causar curto-circuito! O grave desconhecimento da alma humana e a perniciosa mentalidade do descartável infiltrada inclusive no relacionamento sentimental, induzem os casais a, precipitadamente, declararem falido seu projeto de vida, buscando, imprudentemente, a solução na separação. Nem sempre se dão conta que separação não é solução, mas ausência de solução. Muitas uniões são, lamentavelmente, desfeitas de uma forma precipitada. Para complicar, a legislação recente facilitando e agilizando os trâmites dissolventes do casamento favorece as infelizes precipitações.
Justifica-se a apreensão com o futuro, quando se considera o atual estágio de relacionamento entre as pessoas. Relacionar-se bem é um requisito indispensável para quem deseja viver em paz e feliz. Pouco resolve o avanço tecnológico se as pessoas se travam no relacionamento entre si. Sem consideração pela dignidade do outro, não há tecnologia nem conforto que conseguirão pôr ordem e segurança no mundo. Reconhece-se, não é fácil relacionar-se bem com o outro. São tantos os fatores que dificultam o convívio. Diferenças de temperamentos, variações de humor, situações contingentes costumam balançar os relacionamentos, levando-os a extrema tensão. Nestas circunstâncias, ao querer resolver por conta, o sujeito pode irremediavelmente complicar a situação. O bom senso e o sincero desejo de encontrar uma solução eficaz aconselham chamar o Técnico que, por entender muito da alma humana, dará as corretas coordenadas capazes de restabelecer o harmonioso convívio. Sugerirá que se aperte este 'cabo' aqui, que se troque a 'peça' acolá, e, pronto, o relacionamento voltará com segurança ao curso original e desejado.
Ao planejar o ano, aconselha-se consultar-se com o Senhor Jesus Cristo. Ele conhece muito bem a alma humana, ama apaixonadamente o ser humano e deseja ardorosamente ver a humanidade viver em paz. Encarnou-se com o explícito propósito de purificar e elevar a maneira de as pessoas relacionarem-se entre si. Relacionar-se bem com o outro é estágio indispensável para um próspero futuro!
FELIZ ANO NOVO!
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