
Ap 7, 2-4.9-14;Sl 23; 1 Jo 3, 1-3; Mt 5, 1-12.
- O conceito de Santo ficou ambíguo porque permanece atrelado a figuras famosas que se tornaram populares por causa de suas especiais intercessões. Quando se fala em santos logo se pensa em Santo Antônio, Santa Rita etc.
- Somente Deus é verdadeiramente santo, três vezes santo, porque amou primeiro, ou seja, age sempre com amor, não importa com quem e em que circunstâncias. De presente, fomos por Ele elevados à condição de filhos adotivos. Nesta condição, devemos imitar seu jeito de ser, aprender a amar e a fazer o bem em qualquer circunstância. É o que indicam as bem-aventuranças, posturas entendidas a elevar e renovar o relacionamento entre as pessoas. Seguindo esta receita alcançamos a felicidade e passamos a ser semeadores de esperança.
- Pode nos parecer difícil, em um primeiro momento, mas o apóstolo confirma: a multidão vestida de branco é imensa, ninguém pode contar. Muita gente já viveu este ideal, e outros tantos o vivem hoje! Ao mesmo tempo, em que glorificamos a Deus por estes irmãos que venceram os obstáculos, renovemos o compromisso de manter alva a nossa túnica. O selo do cristão é a felicidade que irradia e que atrai.
- A solenidade lembra a verdadeira dimensão da vida, o Homem é chamado para a eternidade. Somente a dimensão eterna explica as muitas turbulências da vida. Sem esta dimensão a vida perde o sentido e o encanto.
- O evangelista João anuncia esta verdade afirmando que haveremos de ver Deus como Ele é. Findo o estágio terreno, passaremos a viver na companhia de Deus. A esperança da eternidade não nos aliena, porém, da realidade terrestre. O caminho que Jesus propõe nas bem-aventuranças mostra claramente isto.
- Praticamente todas as bem-aventuranças envolvem o relacionamento com o semelhante. Isto confirma a essência da missão de Jesus e da religião cristã: tornar perfeito e sem defeito o relacionamento entre as pessoas. O céu começa quando se aprende a relacionar-se bem com as pessoas.
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